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STICC na mídia: Especial Construção Civil no Jornal do Comércio
Sex, 29 de Agosto de 2014 10:30
Campanha valoriza o trabalhador da categoria e estimula o associativismo
O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (Sticc), Gelson Santana, reconhece que um dos obstáculos para ampliar a qualificação do trabalhador – que ele prefere tratar como valorização – é o fato de a jornada se prolongar durante todo o dia e só restar o turno da noite para cursos.
“O trabalhador chega em casa cansado e nem sempre com disposição para encarar mais um turno de estudo”, acrescenta. Ele defende que as empresas liberem um turno durante o dia como contrapartida para qualificação. “O setor esteve estagnado por 27 anos e ninguém pensou em qualificação”, complementa Santana. O líder sindical considera que “pior é que o trabalhador, que construiu estádios padrão Fifa, acredita que não é qualificado”. A construção civil emprega mais de 200 mil trabalhadores em todo o Estado, dos quais cerca de 50 mil em Porto Alegre.
O nível médio de escolaridade é Ensino Fundamental completo. Para melhorar essas condições, os dois lados desenvolvem programas e iniciativas que vão desde aulas práticas no canteiro de obras até cursos especiais e campanhas institucionais para elevação da autoestima. O Sticc lançou neste ano uma campanha pela valorização do trabalhador da categoria e estímulo ao associativismo. O objetivo da campanha é demonstrar o quanto o trabalhador do setor é “indispensável para a construção do Brasil de hoje e do amanhã”, resgatando a sua autoestima.
Com a temática “Para quem não consegue ver a importância do trabalhador da construção civil a gente mostra” foram apresentadas diferentes situações revelando a participação do trabalhador. “Estamos buscando a valorização das pessoas, do ser humano, do trabalhador. Tudo isso não só para que ele venha se associar à entidade sindical, mas para que todos reconheçam o trabalho que ele faz. O trabalhador da construção civil constrói o que há de mais belo no mundo e precisa sentir-se valorizado”, salienta Santana.