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O STICC recebeu uma solicitação da UGT Amazonas para atender o senhor Richard Martinez

  • sticcorg
  • 11 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de mar.

Na segunda-feira, dia 10 de março, o STICC recebeu uma solicitação da UGT Amazonas para atender o senhor Richard Martinez, um migrante venezuelano, que estava refugiado com sua filha Rismarys Martinez, na cidade de Canoas, após abandonarem às escondidas o local de moradia e seus empregos em uma cidade da região central do Rio Grande do Sul. COMO CHEGARAM NO RS: Eles foram selecionados pessoalmente, no final do ano passado, quando o empresário contratante participou de um evento que reuniu profissionais de beleza em Manaus. Na ocasião, ele tomou conhecimento do trabalho da ASOVEAM (Associação dos Venezuelanos no Estado do Amazonas), que luta, em parceria com a UGT AM, pela colocação de migrantes no mercado de trabalho. Em uma conversa com a Secretaria de Mulheres da entidade, Sra. Pedrinha Cruz, ele demonstrou seu interesse em contratar trabalhadores de Roraima e do Amazonas para trabalharem na sua fábrica no estado gaúcho. Assim, Richard e sua filha vieram iniciando seu trabalho no dia 04 de janeiro deste ano. O QUE ACONTECEU: Após iniciar o seu trabalho, ele começou a sofrer ameaças verbais e, várias vezes, gestos do empresário sinalizando que portava uma arma por baixo da camisa. Mais ainda. No que diz respeito à jornada de trabalho, eram excessivas. Ela variava entre 12 até 17 horas diárias no caso dele e, no caso da filha, menor de idade, 9 horas, apesar de ter sido contratada como menor aprendiz. DIREITO DOS TRABALHADORES MIGRANTES SÃO DIREITOS HUMANOS. Mesmo não sendo trabalhador do setor da construção civil, a área especializada do sindicato na orientação desses casos atendeu-o no dia 12, ajudou-o na transcrição do seu relato para um documento e recomendou que procurasse o MPT (Ministério Público do Trabalho) para a formalização da sua denúncia. O mesmo dirigiu-se na própria quarta-feira e registrou sua denúncia. Segundo o presidente Gelson Santana: O STICC é pioneiro no Brasil na atuação para formação e aconselhamento aos migrantes — independente do estado ou filiação sindical — dentro da nossa estrutura profissional. O caso relatado pelo senhor Richard é muito grave. Para nós, os direitos dos trabalhadores migrantes são direitos humanos. Ao mesmo tempo, esse tipo de situação demonstra o quanto os sindicatos são importantes na vida dos trabalhadores, sejam em casos extremos, como esse, e também no dia a dia dos mesmos e seus familiares com um enorme leque de benefícios que vão da garantia dos direitos, passando pela formação profissional e cuidados em todas as áreas da saúde". O sindicato acompanhará os desdobramentos desse fato, manterá todos informados. Clique e confira o depoimento do Richard Martinez





 
 
 

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