O segundo dia de protesto na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, começou nesta terça-feira com o estado de greve decretado. Além disso, duas demandas dos trabalhadores foram incluídas hoje: sem descontos dos dias de greve e estabilidade a membros da comissão. Alguns termos estão sendo discutidos em reunião de comissão no Sindicato dos Metalúrgicos da Grande POA (Stimepa).
Durante o novo episódio de manifestação, os funcionários da Refap colocaram um trio elétrico na avenida Antônio Frederico Ozanam. A categoria afirma que o salário no local é ao menos 30% menor do que em refinarias localizadas no Paraná, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. Eles reivindicam ainda horas-prêmio de R$ 350, ajuda de custos de R$ 1.500, entre outros.
Conforme os manifestantes, a justificativa para o protesto está também relacionado ao custo de vida no Rio Grande do Sul, que segundo eles, seria um dos maiores do País. O protesto é de funcionários das empresas Engevale e Estrutural, terceirizadas da Refap.
A Manserv, outra empresa cujos funcionários eram inicialmente apontados como membros do movimento, se manifestou em nota negando que os trabalhadores da companhia estivessem em greve, e que a paralisação “não guarda qualquer relação com a situação de seu contrato”. Disse também que é “parceira da Petrobras na Refap” e “atenta a questões ao entorno de seus contratos, seguirá contribuindo sempre, no que couber, para o equilíbrio das relações”.
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